julgo que maria filomena mónica provoca sempre algumas reacções pela forma despreocupada como fala sobre a sociedade portuguesa. esta sua forma de falar coloca-a por vezes num patamar próximo do de medina carreira ou de ernâni lopes, ou seja, as pessoas não a levam muito a sério apesar de afirmar coisas cobertas de racionalidade e oportunidade. é pena, porque, zappava eu no outro dia, quando filomena mónica estava a ser entrevistada pelo melhor jornalista televisivo em funções das tv's portuguesas, mário crespo. nessa entrevista mfm alertou para os meandros partidários, e para a inevitável consequência da arquitectura política da república (hellas) portuguesa: o estado de partidos que portugal é, conduz inevitavelmente à corrupção, e se não houver alterações profundas do modelo de representação existente e nas regras procedimentais dos eleitos, o descalabro e o caos continuarão a grassar, e à "face oculta" se seguirá, a "face encoberta e a face desmaiada e a face nebulosa e a face cinzenta e a face....". para quando um registo da defesa de interesses, um registo de lobbistas e regras claras sobre esta profissão, de modo a que esta profissão (lobista) não continue a ser confundida com tráfico de influências e deputados em segundo emprego?
12.11.09
de vez em quando os insights surgem donde menos se espera
julgo que maria filomena mónica provoca sempre algumas reacções pela forma despreocupada como fala sobre a sociedade portuguesa. esta sua forma de falar coloca-a por vezes num patamar próximo do de medina carreira ou de ernâni lopes, ou seja, as pessoas não a levam muito a sério apesar de afirmar coisas cobertas de racionalidade e oportunidade. é pena, porque, zappava eu no outro dia, quando filomena mónica estava a ser entrevistada pelo melhor jornalista televisivo em funções das tv's portuguesas, mário crespo. nessa entrevista mfm alertou para os meandros partidários, e para a inevitável consequência da arquitectura política da república (hellas) portuguesa: o estado de partidos que portugal é, conduz inevitavelmente à corrupção, e se não houver alterações profundas do modelo de representação existente e nas regras procedimentais dos eleitos, o descalabro e o caos continuarão a grassar, e à "face oculta" se seguirá, a "face encoberta e a face desmaiada e a face nebulosa e a face cinzenta e a face....". para quando um registo da defesa de interesses, um registo de lobbistas e regras claras sobre esta profissão, de modo a que esta profissão (lobista) não continue a ser confundida com tráfico de influências e deputados em segundo emprego?
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