O joão duarte apresentou as regras da sua empresa aqui. As regras que defende apresentam em si, enormes dilemas morais que faz com que cada eventual conflito consuma imenso tempo a ser analisado, correndo-se mesmo o risco de não ser resolvido.
Sobre estes temas recordo que para além do Código de Atenas, há o Código de Lisboa e o Código de Estocolmo. Era bom que em Portugal, à semelhança do que acontece noutros países, e com outras profissões, a ética empresarial não fosse só "wishful thinking".
Há muito que decidi que, pessoalmente, nunca trabalharei com empresas ou entidades que no desenvolvimento das suas actividades ponham em causa a dignidade humana. Não porque um Código qualquer me obrigue, mas porque a minha consciência católica me leva a pensar desta maneira.Este é o meu ponto de partida. Sobre esta premissa construo o resto. Mas é perigoso que uma actividade que pode ter tantas consequências sobre a sociedade, fique à mercê da consciência moral individual... é que nem todas são boas.