2.12.10

"ainda bem que abriste a boca!"

D. Duarte, legítimo pretendente ao trono português, agiu, em dois dias consecutivos, num sentido que dá para pensar: pediu a nacionalidade timorense (sim, daquele país que se ofereceu para comprar dívida portuguesa); defendeu a criação de uma Confederação de Estados Lusófonos. Qualquer uma das acções é muito bem pensada (tem um dedo do Teixeira Pinto, por certo) e levanta uma série de questões estratégicas interessantes para Portugal (algumas delas cujas origens remontam ao séc. XIX).

Um homem que, apesar de tudo o que se tem passado com o País, nomeadamente a fuga à primeira oportunidade de governantes, persiste em afirmar-se como pretendente ao trono, só pode ser louco ou um dos mais corajosos portugueses. eu cá voto na segunda.