7.7.08

Mais reflexões

Enquanto não chega a "mega teoria sobre as novas empresas" ficam mais umas perguntas.

O mercado nacional das RP tem, desde há alguns anos, vindo a ser enriquecido com a entrada de empresas espanholas. Assim de repente lembro-me da Citigate Sanchis, Inforpres, Estudio de Comunicacion. Para já não falar das networks internacionais (Hill & Knowlton, Porter Noveli Weber Shandwick).

Se é certo que o grosso do mercado continua nas mãos de grupos Portugueses independentes, pode questionar-se a sua exclusiva actuação em território nacional (com excepção, que eu saiba, da operação croata da youngnetwork). Se não há massa crítica para lançar operações individuais fora de portas, pergunto quais as razões que impedem as empresas portuguesas de dar as mãos e lançarem operações profissionais conjuntas sólidas em Espanha ou em outros mercados? Será que a vaidade e os humores são superiores ao racionalismo económico? Ou haverá uma aversão enorme ao risco que torna este sector o mais fiel retrato do empresariado nacional? Enfim ficam estas questões que, no fundo, são também mágoas...